Demorou, tomou ares de novela, mas finalmente Deco se apresentou ao Fluminense. Mais um galático para se juntar aos melhores jogadores que atuam no Brasil. Formará um grande meio-de-campo ao lado de Conca, Diguinho e Fernando Bob. Torcedores dos outros times dizem que ele é velho e não joga bem há muito tempo, mas é só medo e inveja. Sem dúvidas, temos o melhor time do Brasil, que ainda é comandado pelo melhor técnico do mundo! O segundo semestre será nosso!
Ontem, Deco se apresentou e deu uma entrevista coletiva, na qual falou sobre a volta ao Brasil e jogar no Fluminense. Espero que esteja ciente que se não for mais um guerreiro, como o resto do time, nem entrará em campo. Se tiver uma boa adaptação, como teve o Sheik, em pouco tempo já poderemos estar com uma vantagem muito maior na liderança. Espero que seja muito bem recebido pelo elenco e que possa estrear o mais rápido possível. Muricy terá uma boa dor de cabeça para escalar o melhor time do Brasil, afinal, escolher apenas 11 jogadores, quando se tem no elenco Fred, Washington, Sheik, Conca, Diguinho, Belletti, Fernando Bob e Mariano é praticamente impossível.
A grande máquina de 1984 tinha como homens de meio Jandir, Romerito, Tato e Delei. Quando Deco começar a jogar o que esperamos, me pergunto se teremos um meio-campo comparável ao de tal época... Com Diogo ou Fernando Bob ou Belletti (dependendo de quem for titular) jogando na marcação, assim como Diguinho, mas este saindo mais para o jogo. Conca e Deco armando as jogadas. Na época da máquina tínhamos um meio muito mais ofensivo, devido à características da época, com Romerito e Tato jogando como ponta, Jandir na marcação e Delei na posição que Deco faria hoje. Sem dúvidas era um time histórico, e não foi à toa que foi tricampeão carioca e ganhou o campeonato brasileiro. Isso sem falar no resto do time que tinha Paulo Vítor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco no setor defensivo enquanto no ataque com, talvez, a dupla que fez mais sucesso junta com a camisa tricolor, o Casal 20, Washington e Assis. Desculpem os paralelos e comparações, mas recordar é viver.
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